Papagaio-verdadeiro
Classificação
científica
· Reino: Animalia
·
Filo: Chordata
·
Classe: Aves
·
Ordem: Psittaciformes
·
Família: Psittacidae
·
Gênero: Amazona
·
Nome científico: Amazona aestiva
·
Nome popular: Papagaio-verdadeiro
·
Categoria: NÃO AMEAÇADO
· Etimologia
"Ajuruetê" vem do tupi ayurue'tê,
"ajuru verdadeiro"Papagaio-de-fronte-azul" é uma referência a
sua fronte azul.
Descrição
O papagaio-verdadeiro é
principalmente um papagaio verde com cerca de 38 cm (quinze polegadas) de
comprimento e pesa cerca de quatrocentos gramas. Tem penas azuis na testa,
acima do bico e amarelo na cara e coroa. Distribuição do azul e amarelo varia
muito. A cor da íris dos
adultos é amarelo-laranja no macho ou vermelho-laranja na fêmea. Se destaca um
fino anel externo vermelho. Os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é
negro no macho adulto. É uma das espécies mais inteligentes de ave do planeta.
Sua expectativa de vida é de oitenta anos. Os papagaios-verdadeiros também
costumam repetir o que ouvem de seus donos.
Raças geográficas
Existem duas raças geográficas: Amazona
aestiva, com asa vermelha, no Brasil oriental, e A. aestiva
xanthopteryx, com penas pequenas superiores e a cabeça amarelas.
Além disso, há importantes variações
individuais em ambas as raças, como o padrão facial e da quantidade de cor
amarela e vermelha no ombro. As espécies com essencialmente nenhum amarelo na
cabeça e o ombro totalmente verde são conhecidos de norte-oeste da Argentina.
Habitação e distribuição geográfica
É encontrado em mata úmida ou seca,
em beira de rios e
cerradões na Bolívia, Paraguai e Norte da Argentina.
No Brasil,
ocorre do Nordeste, mais especificamente em Piauí, Pernambuco, Bahia, pelo Brasil central nas Minas Gerais, Goiás e
Mato Grosso,
ao Rio Grande do Sul.
Desde a década de 1990, tem sido
observado com crescente frequência na Grande São Paulo. Provavelmente, escapes de
cativeiros contribuíram para isso, mas é certo que estas aves têm se adaptado e
se reproduzido na capital paulista.
Criação
O papagaio-verdadeiro faz ninhos nas
cavidades de árvores. Os ovos são brancos ovais e medem cerca de 38 x 30
milímetros. Há geralmente três a cinco numa ninhada. A fêmea incuba os ovos por
cerca de 27 dias e as crias deixam o ninho cerca de 60 dias após a eclosão.
Estado
A situação desta espécie é avaliada
como pouco preocupante pela BirdLife International. Continua a ser
comum em toda uma parte significativa da sua área e não há evidência de um
declínio da população, apesar da espécie estar sendo fortemente negociada:
desde 1981, quando foi cotada na Convenção sobre
o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas
de Extinção no Apêndice II, 413 505 indivíduos selvagens
capturados foram registados no comércio internacional. A espécie é uma praga
agrícola na sua região nativa.
Paradoxalmente, o comércio ilegal
pode ter contribuído para a expansão da gama deste papagaio. Está se tornando
comum, por exemplo, no Rio de Janeiro,
que não é uma parte da sua região histórica, o que é atribuído ao escapamento
da espécie do cativeiro. Os papagaios são capturados clandestinamente e
transportados para serem vendidos ilegalmente. A única maneira legal de possuir
essa e outras aves da fauna brasileira é possuindo uma ave com anilha,
documento e ter a permissão do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Além
da captura, se perdem ovos e muitos filhotes morrem no ato da retirada das aves
dos ninhos, pois frequentemente derruba-se a árvore, eliminando assim também os
locais favoráveis para reprodução, como exemplo, as palmeiras velhas, que são
os melhores locais para essas aves procriarem.
Alimentação
Sua alimentação na natureza é a base
de castanhas, frutas silvestres e sementes, principalmente leguminosas. Em
cativeiro são oferecidos, além da ração comercial, frutos, sementes e vegetais,
uma simulação de alimentação balanceada com todos os nutrientes necessários
para uma vida saudável em cativeiro, quando filhotes, em cativeiro, precisam de
cuidado redobrado, pois é necessária a monitorização da alimentação que deve
ser dada diretamente na boca, até que ele tenha a capacidade de se alimentar
sozinho.
Na natureza, procuram seu alimento
tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Ao
subirem na ramaria, utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para
segurar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa da
frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jabuticabeira,goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros.
Obtido informações por wikipédia ou wiki aves
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